A pandemia trouxe efeitos devastadores e mudanças duradouras.

Em meio ao cenário de caos, a indústria da maconha nunca esteve melhor.

(Imagem: Add Weed | Unsplash)

As vendas globais de cannabis legal dobraram, apenas em 2020, ultrapassando os US$ 20 bilhões. 

Este ano, a expectativa é que o mercado chegue a quase US$ 30 bilhões.

O CEO da BDSA, empresa especializada em pesquisas do mercado da cannabis, afirma que ”Nossa previsão anterior era conservadora com base nas consequências econômicas esperadas da pandemia, mas a indústria não apenas sobreviveu, ela prosperou e a cannabis legal ganhou um terreno considerável”.

(Imagem: reprodução The Globe and Mail)

Reflexos do isolamento social

Ao contrário do observado em muitas indústrias, a área canábica se beneficiou do isolamento social. 

Com a obrigatoriedade de ficar em casa, as pessoas relataram o aumento do consumo de maconha para relaxar, para amenizar a ansiedade e como distração. 

Onde a erva já é legalizada, dispensários foram considerados serviço essencial e permaneceram funcionando, suprindo a alta demanda por produtos canábicos. 

Um maior número de estados e países legalizando a erva também contribuiu para o crescimento do mercado legal.

Além disso, um outro fator chave para o crescimento da indústria foi a possibilidade dos estabelecimentos se adaptarem e disponibilizarem a entrega e retirada dos produtos canábicos. 

Segundo uma reportagem da Forbes, os varejistas que não se adaptaram a essa realidade viram grandes perdas, mas aqueles que trouxeram as soluções de entrega e inovações puderam crescer. 

(Imagem: reprodução NORML)

Mudanças no comportamento dos consumidores

Especialistas afirmam que o comportamento e as preferências de compra dos consumidores mudaram e o mercado deve ficar atento a essas transformações, já que muitas delas podem perdurar no contexto pós-pandemia

A ideia de evitar o contato e realizar as compras online é uma nova realidade para muitas indústrias, sobretudo para o mercado da maconha. 

Grandes empresas da área adquiriram startups focadas em delivery ou optaram por fazer grandes investimentos para disponibilizar esse serviço. 

Estados norte-americanos e províncias canadenses liberaram a entrega de maconha e produtos canábicos de forma permanente, o que indica que o delivery e as compras online são as grandes apostas para o crescimento do varejo no contexto pandêmico e pós-pandêmico. 

(Imagem: Yura Fresh | Unsplash)

A especialista Anh Hatzopoulos escreve para a Forbes que ”em um momento tão crítico, os varejistas que atendem às necessidades do cliente moderno mantêm os números de vendas mais consistentes. Esta foi uma tarefa difícil para os negócios canábicos essenciais se adaptarem. Essas empresas enfrentaram o desafio de atender a picos de demanda e, ao mesmo tempo, seguir processos e regras totalmente novos, tendo que disponibilizar novas formas de compra. Toda a dinâmica do varejo mudou, assim como os métodos de pedido e pagamento. Muitas empresas de varejo adotaram soluções de compra online para otimizar seus negócios, vendo a Covid-19 como uma oportunidade, oferecendo opções de pedidos sem contato para dar tranquilidade aos clientes”. 

Apesar dessa dinamização do mercado da maconha onde a legalização já é realidade, dispensários e lojas enfrentaram dificuldades por estarem entrando em uma área nova: e-commerce e delivery. 

Por falta da regulamentação à nível federal nos Estados Unidos, por exemplo, empresas de pagamento não aceitam os businesses canábicos. 

No Brasil, o mercado auxiliar também enfrenta dificuldades para fazer a venda dos produtos online. 

Com isso, os estabelecimentos tiveram que inovar e recorrer a soluções tecnológicas para conseguir se adaptar e atender à demanda dos consumidores. 

Transformações duradouras

Esse cenário de mudanças constantes, intensificadas pela pandemia, mostra que as empresas devem se manter atualizadas para se manterem bem-sucedidas. 

A indústria da maconha deixou isso bem claro: os businesses que inovaram para se adaptar ao novo contexto, prosperaram. Aqueles que mantiveram seu modus operandi, enfrentaram maiores dificuldades.

Anh Hatzopoulos complementa: ”embora possa ser inconveniente e frustrante mudar o foco para métodos digitais de venda, os esforços inovadores são cruciais para permanecer competitivo. […]

O setor [da cannabis] viu uma crescente aceitação de compras sem contato por parte de consumidores e varejistas durante a pandemia. Os efeitos disso terão um impacto duradouro sobre o comportamento da sociedade no futuro. 

Muitos dos hábitos que todos nós adquirimos durante a quarentena, desde usar máscaras e álcool gel até evitar o contato com superfícies e pessoas, não vão desaparecer tão cedo. 

Embora inesperado, o papel da Covid-19 na mudança do comportamento de compra do consumidor forçou a inovação muito necessária na indústria da cannabis”. 

(Imagem: Getty Images)

Com esse panorama de transformações contínuas, o Who is Happy Delivery surge como uma solução inovadora para o mercado auxiliar da cannabis no Brasil

Com o novo app, os estabelecimentos têm uma opção completa para administrar a logística de venda e entrega de seus produtos, e para atender a crescente demanda dos consumidores por realizar compras online. 

Ao mesmo tempo, a comunidade Who is Happy tem disponível o delivery de produtos de tabacaria, head shop, growshop, laricas e bebidas a um clique de distância. 

O Who is Happy visa facilitar o fluxo de venda dos estabelecimentos, bem como o fluxo de compra dos consumidores, compartilhando felicidade através do Who is Happy Delivery. 

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