O estado legalizou o uso medicinal em 2014. O uso recreativo passou a ser permitido em 2021 e o modelo regulatório do estado parece ser um exemplo para outros territórios do país.

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Mesmo após 18 meses da aprovação da lei que regulamenta o uso recreativo (e medicinal) de cannabis no estado, o mercado ainda não iniciou 100% das operações.

O projeto de regulamentação de Nova York tem sido considerado um dos programas mais justos e robustos dos Estados Unidos.

O projeto prioriza a equidade racial, reinvestindo 40% da receita tributária das vendas de cannabis para uso adulto em comunidades minoritárias mais impactadas pela Guerra às Drogas e automaticamente expurgando ou dando novas sentenças às pessoas que possuem condenações anteriores por maconha, pelo fato de não ser mais criminalizada.

A lei também estabelece uma meta de conceder 50% de todas as licenças de cannabis para uso adulto a requerentes de equidade social, o que inclui – mas não se limita a – negros, indígenas e pessoas de cor (BIPOC – Black, Indigenous and People of Color), mulheres e veteranos.

Por mais revolucionário que seja, o lançamento desse mercado regulamentado tem se mostrado bastante burocrático.

Originalmente previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2022, questões burocráticas atrasaram o cronograma de Nova York.

Enquanto sete estados norte-americanos se preparam para votar na legislação sobre a cannabis, todos os olhos estão focados em saber se Nova York continuará sendo um modelo para outros seguirem ou se tornará um ponto de atenção.

(Residentes maiores de idade em Arkansas, Missouri e Oklahoma votarão na legalização da cannabis para uso adulto, enquanto os de Maryland, Dakota do Norte e Dakota do Sul votarão na descriminalização da cannabis).

“Durante décadas, uma proibição injusta da cannabis esgotou as oportunidades deste país e negou às comunidades o acesso aos recursos”, disse Tremaine Wright, presidente do Conselho de Controle de Cannabis do Estado de Nova York.

“Agora, em Nova York, estamos nos esforçando para corrigir o curso. Nosso objetivo é demonstrar como um mercado orientado a ações reinveste em todas as comunidades, criando a indústria de cannabis mais inclusiva possível”, complementou.

A ideia da regulamentação em NY é construir um mercado de cannabis que funcione para todos os nova-iorquinos.

Além de criar ações de equidade social, a regulamentação aprovou o auto cultivo tanto para o uso medicinal, quanto o uso recreativo. Cidadãos e cidadãs do estados poderão cultivar até 6 plantas de cannabis em casa.

“Estamos nos aproximando de uma importante temporada eleitoral que impactará significativamente a indústria da cannabis. Estou ansioso para me envolver com as principais partes interessadas do setor para discutir o futuro do promissor mercado de Nova York e o impacto significativo que terá nos EUA e em todo o mundo”.

A oportunidade do mercado de cannabis de Nova York é impressionante.

O mercado recreativo do estado está projetado para valer US$ 4,4 bilhões até 2025, superando o mercado estabelecido do Colorado, estimado em US$ 3,8 bilhões no mesmo ano.

Aproximadamente 19,41 milhões de pessoas vivem no estado de Nova York, com 8,9 milhões – quase metade da população do estado – vivendo em Manhattan.

A cannabis é uma parte estabelecida da cultura de Nova York há anos, criando um mercado potencialmente massivo.

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Fonte: Business of Cannabis

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